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quarta-feira, janeiro 04, 2017

Goleada

Vencemos o Vizela na Luz por 4-0 e estamos na frente do nosso grupo na Taça da Liga com seis pontos. No entanto e mais uma vez, o V. Guimarães marcou aos 92’, tendo desta feita igualado a partida em casa frente ao Paços de Ferreira (2-2), o que nos impediu de praticamente fechar a qualificação dado que o primeiro critério de desempate é a diferença de golos e os vimaranenses ter-nos–iam de ganhar por 5-0, caso tivessem perdido ontem. Com aquele empate tardio, basta ganharem-nos.

O Rui Vitória fez bastantes alterações e lançou o Lisandro e Yuri Ribeiro na defesa, Samaris, Carrillo e Zivkovic no meio-campo, e Jonas e Mitroglou na frente. Entrámos bem na partida e o Jonas teve logo dois lances em que poderia ter voltado aos golos, mas ambos os remates saíram para fora. Quase a chegar ao quarto-de-hora, o Sr. Manuel de Oliveira transformou um penalty sobre o Zivkovic numa falta quase a pisar o risco. Nós íamos tentando e aos 28’ chegamos finalmente à vantagem: centro do Zivkovic depois de um canto e a bola foi direitinha para a cabeça do Mitroglou que não perdoou. Até ao intervalo, uma cabeçada do Jardel também na sequência de um canto foi à figura do guarda-redes. O Vizela mal passava de meio-campo, mas chegávamos ao intervalo com o jogo ainda não decidido, sabendo nós que um eventual empate a um nos colocaria na posição de ter que ir ganhar a Guimarães por causa dos golos marcados.

Felizmente, a 2ª parte começou logo por aclarar o vencedor ao marcarmos o segundo golo logo aos 48’: canto do Zivkovic para o desvio de cabeça do Lisandro ao primeiro poste. Nove minutos depois, as (poucas) dúvidas desapareceram de vez com o 3-0 pelo jogador que todos nós queríamos ver regressar aos golos: o grande Jonas! Livre directo perto da área e um golaço do brasileiro. Aos 60’, o mesmo Jonas bisou noutra cabeçada a novo centro do Zivkovic: terceira assistência do sérvio para o terceiro golo de cabeça do Benfica. O Rui Vitória começou a rodar a equipa e lançou o André Horta, Jovic e Rafa para os lugares do Pizzi, Mitroglou e Jonas. Até final, ainda vimos o único remate do Vizela.

Em termos individuais, destaque óbvio para os dois golos do Jonas e as três assistências do Zivkovic. Com o Pizzi a meio-campo, a equipa claro que ganhou um dinamismo que não se viu frente ao Paços de Ferreira, embora se tenha que reconhecer que o Vizela é um adversário mais fraco. Também gostei do Mitroglou, que parece mais mexido. O Yuri Ribeiro, à semelhança do jogo da Taça frente ao Real Massamá, não me convence, mas mais uma vez tenho de bater no ceguinho: continuo sem perceber o que é que o Carrillo continua a fazer no plantel e porque é que não aproveitou as férias natalícias para ficar no Peru.

Teremos agora a jornada dupla em Guimarães com três dias de intervalo. Ambos os jogos são muito importantes, o do campeonato, obviamente, mais, mas temos o prestígio e o título na Taça da Liga para defender. O Moreirense está à nossa espera na final four.

P.S. – Não queria, naturalmente, deixar passar a oportunidade de colocar aqui novamente um quadro que documenta o brilhante percurso do CRAC na Taça da Liga. Segundo ano consecutivo em que falha o pódio por uma unha negra...!


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